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quarta-feira, 17 de março de 2010

A CIVILIZAÇÃO MAIA.

A civilização Maia, muito provavelmente, foi a mais antiga das civilizações pré-colombianas, embora jamais tenha atingido o nível urbano e imperial dos Astecas e Incas. Provavelmente a primeira civilização a florescer no hemisfério ocidental, ocuparam a América Central por mais de vinte séculos e atingiram alto grau de evolução, no que se refere ao conhecimento de matemática e astronomia, capaz de sobrepujar as culturas européias da mesma época. Os ancestrais do povo maia foram, provavelmente, grupos mongóis que atravessaram uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca, onde hoje é o estreito de Bering, há cerca de 15.000 anos, no final do pleistoceno. Organizaram-se inicialmente em pequenos núcleos sedentários, baseados no cultivo do milho, feijão e abóbora. Construíram centros cerimoniais que, por volta do ano 200 da era cristã, evoluíram para cidades com templos, pirâmides, palácios e mercados. Também desenvolveram um sistema de escrita hieroglífica, um calendário e uma astronomia altamente sofisticados.
A base da economia era a agricultura primitiva praticada as milpas, unidades de produção agrária. Praticavam a caça, pesca e criavam animais para a alimentação. Desconheciam no entanto a tração animal, o arado e a roda. Por falta de matéria-prima local não conheceram também a metalurgia, mas desenvolveram importante indústria lítica (de pedra) que lhes fornecia armas, enfeites e instrumentos de trabalho. A ascendência de sua cultura revela-se no terreno intelectual, historiadores, para quem a Europa é o centro do mundo, chegaram a comparar os maias aos gregos, em termos de importância cultural. Os sacerdotes, detentores do saber, eram responsáveis pela organização do calendário, pela interpretação da vontade dos deuses por meio de seus conhecimentos dos astros e da matemática. Foram seus conhecimentos de aritmética que lhe permitiram fazer cálculos astronômicos de notável exatidão, inventando o conceito de abstração matemática.
Graças a estudos minuciosos do movimento celeste em observatórios construídos para essa finalidade, os astrônomos maias foram capazes de determinar o ano solar de 365 dias.Acrescentavam-se informações sobre a fase da Lua e aplicava-se uma fórmula de correção de calendário que harmonizava a data convencional com a verdadeira posição do dia no ano solar. No auge da civilização, a arte dos maias era fundamentalmente diferente de todas as outras da região, por ser muito narrativa, barroca e, com freqüência, extremamente exagerada, em comparação com a austeridade de outros estilos. A arquitetura, voltada sobretudo para o culto religioso, lançava mão de grandes blocos de pedra e caracterizava-se por abóbadas falsas e hieróglifos esculpidos ou pintados como motivos de decoração.
No auge de sua civilização e cultura os maias abandonaram suas cidades, templos, monumentos e tesouros sagrados. Algo incompreensível ocorreu por volta de 600 d.C., para que este povo, de repente e sem motivo, simplesmente desaparecesse! A selva devorou construções e estradas, quebrou os muros e produziu uma imensa paisagem de ruínas. Nenhum habitante jamais retornou àqueles locais. Alguns estudiosos atribuem o abandono dos centros maias à guerra, insurreição, revolta social, invasões bárbaras etc. De fato, os grandes centros foram abandonados, porém não de súbito, as hipóteses mais prováveis apontam para uma exploração intensiva de meios de subsistência inadequados, provocando a exaustão do solo e a deficiência alimentar. A cultura maia posterior, fundindo-se com a dos toltecas, prolongou-se no Novo Império Maia até a conquista pelos espanhóis, a partir de 1523. A cultura maia só começou a ser explorada durante a primeira metade do séc. XIX, pelo americano John Stephens e o desenhista inglês Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades, sendo que a que mais chamou a atenção Chichen-Itzá. Publicaram o resultado de suas pesquisas, e foi através destas obras que o povo ficou sabendo que não eram simples índios, maspossuíam uma complexa organização. Ao serem encontrados pelos exploradores, os maias tiveram sua civilização destruída. Os padres espanhóis ao descobrirem que aqueles índios possuíam livros, resolveram destruí-los, alegando serem escritos demoníacos, mas na verdade, queriam evitar que de alguma forma aquela cultura fosse divulgada para futuras gerações.
O bispo de Yucatán, D. Diego de Landa, ordenou a apreensão e a queima de centenas de volumes de livros chamando isso de um ato de fé, além disso determinou que a utilização daquela "escrita demoníaca" seria punida com a morte. Esse mesmo bispo quando retornou à Espanha, escreveu um relatório intitulado Relacion de las Cosas de Yucatán, em 1566 para justificar sua ação repressiva. Informou que os livros continham descrições de cerimônias diabólicas e sacrifícios humanos. O relatório ficou esquecido até 1863, até ser descoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer, que era interessado nas culturas pré-colombianas. Salvaram-se apenas 4 livros da destruição, 3 conhecidos há muito tempo e um que apareceu após a segunda guerra mundial. No que restou da produção literária, sobressai o Popol Vuh, livro sagrado, que contém numerosas lendas, considerado um dos mais valiosos exemplos da literatura indígena.
Nossa colega Carmem Bergamaschi Costa tendo estado recentemente no México, nos presenteou com uma bela explanação sobre sua proveitosa viagem.Por lá se fizeram presentes Janice Olinto, Claudia Gonçalves, Ivete Teixeira, Miriam Bengoa, Iara Franco, Suzana, Toni Rabello, Rosa Muller e Terezinha. Que venham outras!!! Obrigada Carmem!!!






COMEMORANDO O REINÍCIO DAS ATIVIDADES DA ESCOLA DE BELAS ARTES.



Na terça-feira, após o atelier de gravura, fomos à "Sorocabana" descontrair um pouco e colocar os papos em dia. Se fizeram presentes Bia, Giovana, Carmem, Rosa, Toni, Iara e Sônia Tissot.Muitas outras oportunidades virão em que nos encontraremos. Boa Gente!!! Até a próxima!!!

sábado, 13 de março de 2010

QUERO


QUERO
Quero que sejas o meu último beijo.. .
Quero que não haja mais nada, além do amor que tenho por ti...
Quero que nunca seja preciso esquecer do dia em que chegarmos a nos pertencer...
Quero louvar o dia do primeiro encontro.
Quero bendizer o dia do primeiro olhar.
Quero parar o tempo e ver teu olhar enamorado.
Quero saber-te vaidoso ao me ter em teus braços.
Quero ouvir-te me chamares de "minha amada", "minha princesa"...
Quero sentir teu beijo quente, envolvente, que me fará desmaiar.
Quero que nunca tenhamos que nos separar...
13.03.10

terça-feira, 9 de março de 2010

Parabéns Mulher!!!



As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher.
Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria. De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.
Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar-te pela admiração da mulher.

Estás aflito? Recorre à mulher. Ela é o consolo dos aflitos.
Estás enfermo? O toque da mulher é curativo.
Queres descobrir os mistérios da Divindade? Busca compreender o coração da mulher.
Porque quem não reverencia a mulher, fecha as portas à graça e à beleza. Mulher! Ao olhar-te no espelho, reconhece ali a Mãe Divina! Mira-te nela! Encarna com dignidade os dons femininos de amor, fidelidade, pureza, sensibilidade, compreensão, delicadeza, generosidade, doçura, abnegação, serenidade e o dom de tudo embelezar.
Mulher! Não te deixes corromper pela futilidade e mediocridade do mundo. Aumenta ainda mais tua força, apreendendo as virtudes dos homens, mas nunca os vícios. A regeneração do mundo depende de ti, pois tens o poder de moldar o caráter de um ser, desde o teu ventre e por toda a sua vida. Podes transformar teu lar num templo da Divina Missão de Amor. Quando defendes tua dignidade, defendes a dignidade de cada ser humano. Mulher! Rejeita qualquer pensamento ou sentimento de rivalidade, pois isto destrói a unidade das mulheres. Caminha graciosamente, olhando sempre com admiração o teu eterno companheiro, o homem.

Mulher! Neste Dia Internacional da Mulher, dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!

quarta-feira, 3 de março de 2010

MAIS UM POEMA EM HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES .



SOU MULHER
Trago em meu ventre a semente
Que gera a vida...
Em meu íntimo trago a força amorosa
Que faz um ser humano melhor.
Aos aflitos, dou meu colo,
Meu consolo, meu carinho.
Aos doentes, dou
Meu toque buscando a cura.
Sou alguém que muda a história.
Sou estrela,
Sou anjo
Sou amante,
Sou companheira
Sou pecadora,
Sou romântica
Sou mulher...

segunda-feira, 1 de março de 2010

MINHA HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES NO SEU MÊS.



MULHER
Não preciso fazer poemas
Para sentir tua alma...
Te olho...
Te admiro...
E penso, que tu mulher,
Te confundes com o movimento
Das ondas do mar...
Com a lua que nos espia lá do céu,
Com o sol do nosso dia...
Brilhas como as estrelas
Em todas as noites!
Trazes contigo o perfume,
A delicadeza das flores...
Teu amor tem a pureza do lírio,
A beleza das rosas...
Ah tu Mulher!...
Que quando cantas, danças e brincas,
Fazes com que tua beleza e teu olhar
Se transformem em gostosa carícia...
És amor...
És ternura...
Doce paixão.